Conheça a história do craque francês
No dia 23 de julho de 1972 nasceu um dos maiores
meio-campistas do futebol. Zinedine Yazid Zidane fez história na Juventus, no
Real Madrid e pela Seleção Francesa com suas passadas largas, assistências
cirúrgicas, cobranças de faltas perfeitas e gols fantásticos. Hoje, fora dos
campos, ele reflete a nova geração e alimenta o saudosismo de quem o viu jogar.
Filho de armênios, Zidane é original da cidade de Marselha,
cidade no sul da França. O ingresso no futebol profissional aconteceu quando
ele tinha 17 anos, na Cannes, quando o jovem francês ainda vivia sobre o
espelho de Enzo Francescoli, atleta uruguaio e seu maior ídolo. Após a
conquista de seu primeiro título, Copa Intertoto de 1995 vestindo a camisa do
Bordeaux, o talento do jogador despertou o interesse da Juventus-ITA.
O contrato deslanchou
a carreira do craque, mostrou suas habilidades ao mundo e fez Zizu colocar em
sua lista os troféus de Campeão Italiano de 1997 e 1998. No mesmo ano, o craque
foi vital para a conquista da Copa do Mundo da Seleção Bleu, em casa. Fez dois dos três
gols da vitória francesa sobre o Brasil e como recompensa à bela atuação e
temporada brilhante, foi pela primeira vez o melhor jogador do Mundo da FIFA.
Dois anos mais tarde, em 2000, ele subiu no topo do Mundo
pela segunda vez. A indicação fez com que em 2001, Zidane chegasse no Real
Madrid com uma das maiores negociações da história do futebol, 76 milhões de
euros. Com o clube merengue, levantou a taça da Copa dos Campeões de 2002,
carimbando a vitória sobre o Bayern com um golaço de voleio aos 44’ do segundo tempo. No ano
seguinte conquistou pela terceira vez a melhor colocação do futebol mundial.
No último ano da carreira do craque, 2006, a classificação para a segunda final da história da seleção francesa, com um gol de pênalti de Zidane, parecia o arremate perfeito para a vida profissional de um maestro. Contudo, o destino quis diferente. Durante o jogo contra a Itália, Zizu caiu na provocação do zagueiro Materazzi, investindo uma cabeçada no peito do italiano e foi expulso. Mesmo fora do jogo e sem o título Mundial, o atléta entrou para a história como um dos jogadores que marcou em duas finais de Copas do Mundo.
Hoje, longe dos gramados, o “três vezes melhor do Mundo” é dirigente do Real Madrid e embaixador da Unicef contra a fome.
Por Joice Delgado
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