Conheça a história do clube da estrela solitária
O Botafogo Futebol Clube surgiu no dia 12 de
agosto de 1904 após uma conversa entre os amigos Flávio Ramos e Emmanuel Sodré,
que tiveram a ideia de fundar o clube durante uma aula de álgebra.
A equipe foi formada por um grupo de
estudantes com idade entre 14 e 15 anos e recebeu inicialmente o nome de Electro
Club. No dia 18 de setembro daquele mesmo ano foi nomeado Botafogo.
A primeira partida do alvinegro foi um
amistoso, ocorrido no dia 2 de outubro, contra o Athletic Club. Na ocasião o
recém-fundado clube foi derrotado por 3x0. A primeira vitória só viria no ano
seguinte, no dia 21 de maio, sobre o Petropolitano.
Em 1906, o Botafogo participou de seu
primeiro Campeonato Carioca, sagrando-se campeão do torneio no ano seguinte,
título que só foi reconhecido no ano de 1996.
No ano de 1942, ocorreu a fusão entre o Clube
de Regatas Botafogo e o Botafogo Futebol Clube. O primeiro título, porém, só
veio seis anos após a união, em 1948.
Com atletas que fizeram parte da seleção
brasileira nos títulos mundiais de 1958 e 1962, a década de 60 foi gloriosa
para o alvinegro. Foram conquistados no período quatro títulos cariocas (61, 62,
67 e 68), três torneios Rio-São Paulo (62, 64 e 66) e duas taças do Brasil (67
e 68).
Porém, após os anos de glória o clube passou
por um jejum que durou 20 anos e só se quebrou em 1989 com a conquista do
Campeonato Carioca daquele ano. Em 1993 o time conquistou a Copa Conmebol e em
95 o Campeonato Brasileiro.
O Botafogo ainda passou por um rebaixamento
para a segunda divisão do campeonato brasileiro no ano de 2002 e garantiu o
acesso no ano seguinte. Desde então a equipe passou por uma reconstrução,
chegou a três finais consecutivas do Campeonato Carioca e ganhou, em 2007, a
licitação para administrar o Estádio João Havelange (Engenhão) por 20 anos.
Durante seus 108 anos de história, o clube da
estrela solitária reuniu diversos ídolos, dentre os quais se destacam Heleno de
Freitas, Nilton Santos, Garrincha, Quarentinha, Didi, Zagallo, Manga, Amarildo,
Jairzinho, Paulo César, Marinho e Túlio Maravilha.
Por Alexandre Garcia
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